28 janeiro 2011

Abaixo uma tentativa de tradução de uma música que achei muito marcante de uma banda que "descobri" no segundo semestre do ano passado, a Tiles.
Os caras, além de excelentes músicos, têm letras muito bacanas e que tratam de simbologia, humana e religiosa, inclusive.
Trata-se de Changing the Guard, do álbum Fence The Clear (1997).

Troca de Guarda

Definhando com o coração pesado
À vista de dor e medo
movimentos contorcidos cessam
Em pé sozinho no claro
Retirado e imóvel
A agonia termina em paz
Olhos fixos refletem a descrença

Segundos passam lentamente
Desencadeados por acidente
Confuso e despreparado
Perdendo a luta contra o medo
Passando lentamente, nenhuma graça salvadora prevalece
Outra lição dolorosa falha

Superar o claro
Transpor as barreiras implícitas
Compreender as razões pelas quais...
Ouça o réquiem
O peso dos encargos devidos
Retirar a dúvida, rejeitar as mentiras
Trocar a Guarda
Segurar o momento, curar as cicatrizes
Mudar o guarda, ouvir o réquiem
Colocar a culpa para descansar

Momentos turvos de reflexão
Como a repetição de uma repetição
Pensamentos vívidos tornam-se escuridão
Resquícios de culpa para defender
Derramando lágrimas de dor
Nenhuma explicação consola
O sol brilha na alma que passa

Superar o claro
Transpor as barreiras implícitas
Compreender as razões pelas quais...
Ouça o réquiem
O peso dos encargos devidos
Retirar a dúvida, rejeitar as mentiras
Trocar a Guarda
Segurar o momento, curar as cicatrizes
Trocar a Guarda, ouvir o réquiem
Colocar a culpa para descansar

Superar o claro
Transpor as barreiras implícitas
Compreender as razões pelas quais...
Ouça o réquiem
O peso dos encargos devidos
Retirar a dúvida, rejeitar as mentiras
Trocar a Guarda
Segurar o momento, curar as cicatrizes
Mudar o guarda, ouvir o réquiem
Colocar a culpa para descansar

Trocar a Guarda
Segurar o momento, curar as cicatrizes
Trocar a Guarda
Ouvir o réquiem
Colocar a culpa
Para descansar

12 janeiro 2011

É presidenta, mesmo ! Com “a”

O Brasil ainda está longe da feminização da lín-gua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.
Se uma mulher e seu cachorro estão atraves-sando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.
Somente no século 20 as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.
Agora que temos uma mulher na Presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.
Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na Presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?
Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples – e no lugar de um –a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.
Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília.
Via CartaCapital

fonte: http://www.conversaafiada.com.br

Saiba o significado das gírias em inglês mais usadas na internet

Não sei você, mas eu sou um grande adepto de gírias gringas, principalmente aquelas que facilitam nosso em programas como Gtalk e MSN. Palavras como LOL, yay, yep e tantas outras já fazem parte do vocabulário digital do brasileiro. Só que por várias vezes eu tenho que desviar o assunto para explicar o significado da gíria (isso quando perguntam né?).

Se você foi (ou é) do tipo de pessoa que não pergunta nada ao professor com medo de passar vergonha na sala de aula já perdeu (e perde) a chance de aprender muita coisa nesse mundão chamado Terra.

Foi pensando nisso que sites e mais sites surgem na internet com intuito de ajudar os envergonhadinhos. Um deles é o internetslang, um simples e eficaz tradutor de gírias virtuais. Lá você consegue consultar as gírias que não entende. Então, não se esqueça de consultar o site sempre que você tiver alguma dúvida. Enjoy ;D


Abaixo uma lista de abreviações e gírias em inglês (com seu significado) usadas na internet, principalmente, no MSN, chats, Twitter e jogos:

AFK = do inglês “Away From The Keyboard”. Tradução – Longe do computador
AKA = “Also Known As” – Tambem conhecido por
ASAP = do inglês “As Soon As Possible”. Tradução – O mais rapidamente possível
ASL = Age, Sex, Location. Tradução – Idade, Sexo, Localização
BBL = “Be back later”. Tradução – Volto mais tarde !
BBQ Do inglês Barbecue. Tradução - Churrasco
BBS = “Be Back in a Second”. Tradução – Volto num segundo!
BCNU = “Be Seeing You”. Tradução – Até à vista
BFN = “Bye, for now”. Tradução – Adeus, até logo
BRB = “Be Right Back”. Tradução – Volto já!
BTW = do inglês “By The Way”. Tradução – A propósito, aliás, por falar nisso, etc.
CYA = see you [later]. Tradução – até [mais] logo.
Fail = Gíria americana que signfica falha, mico, constrangimento, fracasso.
Feelingssignfica sentimento, muio usado no Twitter para dizer que algo trás boas lembranças e etc.
FYI = “For Your Information” Tradução – Para sua informação
GTG, G2G = “Got to go”. Tradução – Tenho que ir
HTH = “Hope This Help”. Tradução – Espero que isto ajude
IRC = É a abreviatura de “Internet Relay Chat”
KINDA = Do inglês “Kind of” adv. somewhat, a bit, moderately (slang), um pouco
LOL = Abreviatura do inglês “Loughing Out Loud”, que em português se pode traduzir por “Rindo bem alto”
MOFO = Mother Fucker - Filho da mãe.
MORF = do inglês Male Or Female. Masculino ou Feminino ?, você é homem ou mulher? (também se usa “M or F?”)
Noob = Do inglês "New Boy", ou seja, um novato no jogo que ainda não sabe das coisas.
NFW = “No Fucking Way”. Tradução – Nem pensar nisso, de jeito nenhum!
NSFW = “Not safe for work” traduzindo como “Não seguro para o trabalho”. Utilizado para identificar conteúdo pronográfico.
NP = “No Problem”. Não tem problema!
NRN = “No Reply Necessary”. Tradução – “não precisa responder, não requer resposta”
OIC = do inglês “Oh I See”. ah sim, entendi
OMG = “Oh My God”. Oh Meu Deus
Owned ou 0wn3d algo como detido, é utilizado para demonstrar uma grande humilhação sobre o adversário.
PPL = people. Traduzindo: pessoal, pessoas, galera
PVT = abreviatura para private. Pessoal, particular.
ROFL = “Rolling on the Floor Laughing”, uma “evolução” de LOL que significa “rolando no chão de tanto rir”
STFU = Shut The F.u.c.k Up. Tradução - Cale a p*** da boca
THX = Thanks – Obrigado (também se usa TKS)
TTYL = “Talk To You Later”. Tradução –Conversamos mais tarde
U = “you”. Tradução –você
YAY = é uma exclamação de aprovação.
YEP = "Yes" traduzindo: sim
WTF? What The F.u.c.k. Tradução- Mas que m*** é essa?

fonte: http://www.pitacosmodernos.com.br/2011/01/saiba-o-significado-das-girias-em.html