14 setembro 2008

Cheguei em casa e fui tomar uma ducha, que ficava do lado externo da casa. Nisso o vizinho, conhecido como Negão, da janela de sua casa me falou que " o seu cachorro, o Sonic, escapou de casa e fugiu". Foi parar numa casa abandonada das redondezas e ele, o Negão, tinha ido atrás mas o cachorro estava muito hostil, não permitia sequer aproximação.
Terminei a ducha e lembrei que o chuveiro, que ficava muito alto, depois de fechado continuava pingando, tendo que ser apertado manualmente para que parasse de cair água. Pedi ao Negão, que era mais alto que eu, se ele não apertaria o chuveiro para mim. Ele pulou o muro e veio até onde estava instalada a ducha. Quando fui pegar uma escada para auxiliá-lo a alcançar o chuveiro, vi-o, de pé, da altura de onde saia a água. O chuveiro havia ficado mais baixo ou o Negão era mais alto que eu imaginava?
Dalí a alguns instantes já estávamos, eu, minha esposa e meu filho, atrás do cachorro que havia fugido. Sonic era o xodó de meu filho, companheiros inseparáveis. Encontramos o animal numa casa em construção, com pedaços de tijolos e madeira por todo lado. Sonic estava numa sala semi construída e, ao ouvir a voz de meu filho, veio correndo. Estava raivoso, e após breve contato voltou correndo para seu isolamento. Enquanto minha esposa e meu filho se retiravam para buscar algo que chamasse a atenção de Sonic (comida, talvez), este veio correndo ao meu encontro, eu esperando dele a lambida no rosto que lhe era tão característica. Mas para minha surpresa e pavor, o cachorro tentava me morder no pescoço, com incrível força e voracidade, que a luta para mim passou a ser a da sobrevivência. Asfixei-o, e minha esposa e filho voltaram no momento em que ele dava os últimos suspiros.
Não sei porque, mas não houve muita consternação.
De repente o corpo do cão diminiu de tamanho, foi enrolado num guardanapo e minha esposa jogou o cadáver num bueiro.

Como podem ser estranhos os sonhos, não é?

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