30 setembro 2007

Jonn Elvis Maximiniano
28.02.1972 - 24.09.2007


Começarei por dedicar-lhe cada verso meu, cada novo texto, cada momento bom da vida.
E à morte, que levou meu irmão dessa maneira, imprevista, cruel, surrealista, pergunto o que mais há de querer de meu presente, meu momento de vida.

É assim, às vezes tudo fica cinza, tudo parece que não tem graça e até o amor por aqueles que estão presentes passa despercebido no meio dessa terra em que se vive a vida e que agora parece arrasada...

Não há mais lágrima a ser chorada. Não há mais dor que se sobreponha a essa, que ainda dói e sei levará tempo pra dar uma trégua.
Assim é a vida, diziam alguns no velório. Eu, de forma deselegante, confesso, os interrompia pra dizer que assim é a morte. A vida é diferente. Da vida era o que ele lembrava àqueles que estavam ao seu redor, com seu bom humor, sua simplicidade e suas demonstrações claras e francas de carinho.

Adeus.
Até mais.
Sinto muito por tudo que deixamos de fazer juntos e que você gostaria de ter feito.
Meu irmão...

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