29 agosto 2012

Ratinho fumageiro?

Será que o Ratinho tem plantação de fumo? O debate de hoje de manhã, no Jornal da Massa, sobre aquelas imagens que vêm nas carteiras de cigarro, foi de amargar. Parabéns à Rute, que se manteve sempre coerente e nos deu o prazer, num outro momento de debate sobre a ação policial que invadiu a casa e prendeu um casal inocente, de chamar o almofadinha do Paulo Martins de "juvenil". O piti que ele deu, ao pedir "respeito" à Rute,  é digno de ser postado no Youtube.

22 agosto 2012

A farsa e os farsantes


A FARSA E OS FARSANTES

Por Bob Fernandes

Há quem diga ser uma farsa o julgamento do chamado "mensalão".
Mas não, não é uma farsa. É fruto de fatos.
Ou era mesada, o tal "mensalão", ou era caixa dois (esse todo mundo faz).
Mas não há como dizer que há uma farsa.
E quem fez, se fez, que pague o que fez.
A farsa existe, mas não está nestes fatos.

Farsa é, 14 anos depois, admitir a compra de votos para aprovar a reeleição em 98 – do Fernando Henrique Cardoso -, mas dizer que não sabe quem comprou. Isso, ao tempo que aponta o dedo e o verbo para as compras agora em julgamento.
A compra de votos existiu em 97.
Mas não deu em CPI e não deu em nada.

Farsa é fazer de conta que em 98 não existiram as fitas e os fatos da privatização da Telebras.
É fazer de conta que a cúpula do governo, de então, não foi gravada em tramóias e conversas escandalosas num negócio de R$ 22 bilhões.
Aquilo derrubou um pedaço do governo tucano.
Mas não deu em CPI. Não deu em nada e ninguém foi preso.

Farsa é esquecer que nos anos PC Farias se falava em corrupção na casa do bilhão. Isso no governo Collor; eleito, como lembramos, com decisivo apoio da chamada "grande mídia".
À época, a polícia federal indiciou 400 empresas e 110 grandes empresários.
A justiça e a mídia deixaram p'ra lá o inquérito de 100 mil páginas, com os corruptos e os corruptores.
Tudo prescreveu.
Fora o PC Farias, ninguém pagou.
Aquilo foi uma farsa.

Farsa foi e tem sido o silêncio estrondoso diante do livro "A Privataria Tucana". Livro que, em 115 páginas de documentos de uma CPI e investigação em paraísos fiscais, expõe bastidores da privatização da telefonia.
Farsa é buscar desqualificar o autor e fazer de conta que os documentos não existem ou são "velhos".
Como se novas fossem as denúncias agora repisadas nas manchetes na busca de condenações a qualquer custo.

Farsa é continuar se investigando os investigadores e se esquecer dos fatos que levaram à operação Satiagraha.
Operação desmontada a partir da farsa de uma fita que não existiu.
Fita fantasma que numa ponta tinha Demóstenes Torres e a turma do Cachoeira. E que na outra ponta da conversa, que ninguém ouviu, teve o ministro Gilmar Mendes.

Farsa é, anos depois de enterrada a Satiagraha, o silêncio em relação a US$ 550 milhões de dólares.
Sim, por não terem origem comprovada, US$ 550 milhões continuam retidos pelos governos dos EUA e da Inglaterra.
E o que se ouve, se lê ou se investiga?
Nada. Tudo segue enterrado. Em silêncio.

O julgamento do chamado "mensalão" não é uma farsa.
Farsa é, isso sim, isolá-lo desses outros fatos todos e torná-lo único.
Farsa é politizá-lo ainda mais.
Como farsesco é magnificá-lo, chamá-lo de "maior julgamento da história do Brasil".
Farsa, não porque esse não seja o maior julgamento.
Farsa, porque se esquecem de dizer que esse é o "maior", porque não existiram outros julgamentos.
Por isso, esse é o "maior".
Existiram, isso sempre, alianças ideológicas e empresariais, na luta pelo Poder.
Farsa, porque ao final prevaleceu sempre, até que viesse o "mensalão", o estrondoso silêncio cúmplice…

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http://ovalhacoutodainfanciaesquecida.blogspot.com/



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23 janeiro 2012

O Windows Phone deve tomar o segundo lugar do iOS, da Apple, no ranking mundial dos sistemas operacionais móveis até 2015, prevê a consultoria IHS

Apesar de início ruim, consultoria IHS acredita que sistema da Microsoft terá 17% do mercado global em três anos; Android deve manter liderança com folga.

O Windows Phone deve tomar o segundo lugar do iOS, da Apple, no ranking mundial dos sistemas operacionais móveis até 2015, prevê a consultoria IHS.

Apesar de o mais novo sistema mobile da Microsoft ter demorado um tempo para conseguir qualquer projeção no mercado, a IHS acredita que a parceria da empresa com a Nokia será uma chave para o sucesso das duas empresas nos próximos anos e que os fabricantes de aparelhos Android, além da Apple, precisam ficar de olhos abertos.

A Nokia se encontra atualmente em terceiro lugar no ranking global de fabricantes de smartphones, atrás da Samsung e da Apple, mas os novos aparelhos Lumia – especialmente o Lumia 900 – ajudarão no ressurgimento do interesse pela companhia finlandesa, além de também impulsionar a plataforma Windows Phone, prevê a IHS.

Em 2015, projeta a consultoria, o Windows Phone terá 16,7% do mercado, bem acima dos meros 2% com que fechou 2011.

O Android continuará o líder do mercado de sistemas móveis ao aumentar sua fatia de 47,4% no ano passado para 58,1% em 2015. Já a participação do iOS vai cair gradualmente de 18% para 16,6% daqui a três anos, deixando, assim, o segundo lugar para o Windows Phone.

Lumia 900
"Um dos produtos mais quentes revelados na CES 2012 foi o Lumia 900, um smartphone com Windows Phone que traz um conjunto interessante de recursos que o torna competitivo frente às melhores alternativas oferecida pela plataforma Android", afirma o analista sênior de comunicações wireless da IHS, Wayne Lam.

"Esse produto interessante representa o primeiro passo da Nokia para readquirir sua participação no mercado. Combinado com os esforços da Nokia para guiar o desenvolvimento do ecossistema Windows Phone, o Lumia 900 e seus sucessores vão ajudar a Microsoft a reivindicar o segundo lugar no ranking de sistemas para smartphones em 2015."

As projeções também pintam um quadro ruim para a RIM (Research In Motion), que quase nem foi citada no relatório da IHS. Em 2015, a participação no mercado de aparelhos que não tenham os sistemas iOS, Android ou WP será de apenas 8,6%, contra 32,7% registrados no ano passado.

Vale lembrar que a consultoria IDC já realizou a mesma previsão do Windows Phone superar o iPhone em 2015. No entanto, o relatório, divulgado em junho de 2011, previa que o sistema da Microsoft terá 20,3% contra 16,9% da Apple. Além disso, o Android também continuará líder, para a empresa, com 43,8% do mercado, informou na época a IDC.



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