25 setembro 2008

Foi assim:
completou-se um ano da tua morte, meu irmão, e torço pra que Freud esteja certo a respeito do luto de parentes próximos.

Espero passar um dia, ao menos, sem lembrar-lhe. Não que queira esquecê-lo, mas é dificíl que a lembrança venha e não traga consigo a tristeza, a lembrança da perda.

Mas vou dizer-lhe adeus, vou despedir-me de você e pedir ao tempo que traga a serenidade e consciência de dever cumprido com o destino, com o passado e com o futuro.
Te prometo cuidar do Pedro, teu afilhado, e amar a todos que merecem o amor.

Adeus, cara, e obrigado por tudo, por todas as boas lembranças. Obrigado por ter sido uma das pessoas mais inteligentes que conheci, ter sido um companheiro leal e por ter me ajudado a entender melhor a vida e, agora, a morte.
Desculpe se, em vida, nunca soube te dizer o quanto você era importante pra mim. O quanto você era especial.
Me desculpe se eu não fui o irmão que você queria.

Adeus e fique com Deus.

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